quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A água e seus significados

     
Vinte e três mil dólares por uma garrafa de água. Esse foi o preço pelo qual foi leiloada em Dubai uma única unidade da edição especial da água Bling H2O, cuja embalagem é inteiramente cravejada de cristais. Naturalmente, uma garrafa da sua edição comercial sai bem mais em conta: 50 dólares, já que apenas a marca está impressa com cristais Swarovski.
A Bling está hoje no topo da tendência mundial de glamourização da água envasada, onde reinam também marcas assinadas por grandes nomes da moda, como Jean Paul Gaultier e Christian Lacroix, ou em embalagens tão sofisticadas que se aproximam daquelas utilizadas em perfumes, a exemplo da marca Voss, da Noruega.
Destinada ao mercado de superluxo, a Bling foi criada por Kevin Boyd, produtor e roteirista de Hollywood, sob o argumento de que muito da personalidade de uma pessoa se manifesta por meio da marca de água que ela consome.
Talvez por esse motivo a marca mais famosa hoje nos Estados Unidos, especialmente entre personalidades do cinema e das artes, seja a Fiji, que divulga sua origem como provinda de "um dos últimos ecossistemas preservados na Terra".
A verdade é que, além desse mercado de luxo, degustar e consumir águas de origem e composição diferenciadas, embaladas em garrafas de design cada vez mais sofisticado, vem se tornando uma atitude de prazer e bem-estar. O glamour está em explorar águas originárias de regiões longínquas, de montanhas, de geleiras, de desertos, de florestas tropicais e de solos vulcânicos. Ou simplesmente experimentar marcas consagradas internacionalmente.
Em Paris, a loja de vanguarda Colette, localizada em Saint Honoré, abriga um dos bares de água mais famosos da Europa. Ali, consumidores reúnem-se para apreciar marcas de todas as partes do mundo e, ao final da degustação, levam para casa as embalagens vazias como lembrança da realização de um sonho de consumo. "Não se trata de tomar água para satisfazer a sede, mas de apreciá-la como uma atitude de prazer", constata um filósofo francês.
Em vários países europeus, bons restaurantes já oferecem cartas de águas, incluindo um ritual próprio de serviço, o que demonstra que o produto vem conquistando níveis de sofisticação semelhantes aos do vinho, posicionado como ingrediente gastronômico indispensável em uma boa mesa. A valorização da água manifesta-se também na culinária, como demonstram publicações patrocinadas pela Academia Espanhola de Gastronomia sob o título "A Água na Cozinha do Futuro". Observa uma dessas publicações que "apreciar os sabores de um copo de água e seu significado é uma arte tão ou mais refinada que aquela atribuída à degustação de vinhos".
Na base dessa tendência está o fato de que não existe uma única água igual a outra. Isso porque, ao longo do caminho que percorre por dezenas, centenas ou milhares de anos no interior da Terra, a água vai absorvendo minerais e traços de elementos geológicos que lhe conferem identidade única. Ou seja, cada marca de água mineral tem seu próprio “DNA”, diferenciando-se de todas as demais em variedade e quantidade de sais.
Mas o fator determinante para a expansão de consumo do produto está na crescente preocupação global com a obesidade. A busca do consumidor moderno por produtos naturais e saudáveis elevou a água envasada, especialmente na última década, à condição de bebida de mais rápido crescimento e maior consumo em âmbito mundial. Em 2007, pela primeira vez, o consumo do segmento de águas superou mundialmente o de refrigerantes e, em 2008, fechou o ano com um volume superior a 210 bilhões de litros, correspondente em valor a mais de US$ 100 bilhões.
A razão desse fenômeno repousa no fato de que a água passou a ser considerada a bebida em maior sintonia com valores de consumo deste século. Beber água, especialmente água mineral natural, tornou-se um hábito consciente, não apenas pela contribuição dos minerais à nutrição e à saúde, mas também pela imagem de pureza, juventude e bom gosto que se atribui a quem a consome.
Fonte: Suplemento Boletim do Investidor, do Banco do Brasil.

Água e envelhecimento


por Arnaldo Lichtenstein

Sempre que dou aula de Clínica Médica a estudantes do quarto ano de Medicina, lanço a pergunta: “Quais as causas que mais fazem o vovô ou a vovó terem confusão mental?”
Alguns arriscam: “Tumor na cabeça:”.Eu digo: “Não”.Outros apostam: “Mal de Alzheimer”. Respondo, novamente: “Não”.

A cada negativa a turma espanta-se. E fica ainda mais boquiaberta quando enumero os três responsáveis mais comuns: diabetes descontrolado; infecção urinária; a família passou um dia inteiro no shopping, enquanto os idosos ficaram em casa.

Parece brincadeira, mas não é. Constantemente vovô e vovó, sem sentir sede, deixam de tomar líquidos. Quando falta gente em casa para lembrá-los, desidratam-se com rapidez. A desidratação tende a ser grave e afeta todo o organismo. Pode causar confusão mental abrupta, queda de pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos (“batedeira”), angina (dor no peito), coma e até morte. Insisto: não é brincadeira.

Ao nascermos, 90% do nosso corpo é constituído de água. Na adolescência, isso cai para 70%. Na fase adulta, para 60%. Na terceira idade, que começa aos 60 anos, temos pouco mais de 50% de água.
Isso faz parte do processo natural de envelhecimento. Portanto, de saída, os idosos têm menor reserva hídrica. Mas há outro complicador: mesmo desidratados, eles não sentem vontade de tomar água, pois os seus mecanismos de equilíbrio interno não funcionam muito bem.

Explico: nós temos sensores de água em várias partes do organismo. São eles que verificam a adequação do nível. Quando ele cai, aciona-se automaticamente um “alarme”. Pouca água significa menor quantidade de sangue, de oxigênio e de sais minerais em nossas artérias e veias. Por isso, o corpo “pede” água. A informação é passada ao cérebro, a gente sente sede e sai em busca de líquidos.

 Nos idosos, porém, esses mecanismos são menos eficientes. A detecção de falta de água corporal e a percepção da sede ficam prejudicadas. Alguns, ainda, devido a certas doenças, como a dolorosa artrose, evitam movimentar-se até para ir tomar água.

Conclusão: idosos desidratam-se facilmente não apenas porque possuem reserva hídrica menor, mas também porque percebem menos a falta de água em seu corpo. Além disso, para a desidratação ser grave, eles não precisam de grandes perdas,como diarréias, vômitos ou exposição intensa ao sol.Basta o dia estar quente - e o verão já está aí - ou a umidade do ar baixar muito - como tem sido comum nos últimos meses. Nessas situações, perde-se mais água pela respiração e pelo suor. Se não houver reposição adequada, é desidratação na certa. Mesmo que o idoso seja saudável, fica prejudicado o desempenho das reações químicas e funções de todo o seu organismo.

Por isso, aqui vão dois alertas.
O primeiro é para vovós e vovôs: tornem voluntário o hábito de beber líquidos. Bebam toda vez que houver uma oportunidade. Por líquido entenda-se água, sucos, chás, água-de-coco, leite. Sopa, gelatina e frutas ricas em água, como melão, melancia, abacaxi, laranja e tangerina, também funcionam. O importante é, a cada duas horas, botar algum líquido para dentro. Lembrem-se disso!

Meu segundo alerta é para os familiares: ofereçam constantemente líquidos aos idosos.Lembrem-lhes de que isso é vital. Ao mesmo tempo, fiquem atentos. Ao perceberem que estão rejeitando líquidos e, de um dia para o outro, ficam confusos, irritadiços, fora do ar, atenção. 
É quase certo que esses sintomas sejam decorrentes de desidratação. Líquido neles e rápido para um serviço médico.

Arnaldo Lichtenstein é médico, clínico-geral do Hospital das Clínicas e professor colaborador do Departamento de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Lista de águas indicadas para o consumo humano

Com a preocupação de proteger a saúde da população, a Secretaria da Saúde do Estado divulga e atualiza uma vez por mês a relação de águas minerais e de águas adicionadas de sais próprias para o consumo humano, com registro no Ministério da Saúde. As que aparecem na lista, passaram por um processo de coleta e análise no Laboratório Central de Saúde Pública do Estado do Ceará, unidade da rede estadual de saúde, e estão de acordo com padrões sanitários da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O Coordenador de Promoção e Proteção à Saúde da Sesa, Manoel Fonsêca, afirma que com a divulgação da lista das águas os consumidores passam a ter a orientação segura de qual água deve levar para casa e qual água não deve comprar. Ele alerta que as águas e empresas que não aparecem na relação estão irregulares junto a vigilância sanitária.

Segundo o Código de Águas do Brasil (decreto-lei 7.841, de 8/08/45), no artigo 1°, águas minerais naturais "são aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuam composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distintas das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa". Neste código as águas minerais naturais são classificadas segundo suas características permanentes e segundo as características inerentes às fontes.

Água purificada adicionada de sais são aquelas preparadas artificialmente a partir de qualquer captação, tratamento e adicionada de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada com dióxido de carbono de padrão alimentício. Águas minerais são aquelas que por sua composição química ou características físico-químicas são consideradas benéficas à saúde. A rigor, toda água natural, por mais pura que seja, tem um certo conteúdo de sais.


VEJA A LISTA DAS ÁGUAS INDICADAS PARA O CONSUMO HUMANO


RELAÇÃO DAS EMPRESAS DE ÁGUAS MINERAIS,

COM REGISTRO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE

 
EMPRESA/ MARCA
 LOCALIDADE
1
AGRO COMERCIAL ACÁCIA  LTDA
Marca: ACÁCIA
IPÚ-CE
2
BRISA DA SERRA  ÁGUAS MINERAIS IND. E COM.LTDA
Marca: BRISA DA SERRA
IPÚ
3
CONTERRÂNEA  IND. DE ÁGUAS  LTDA
Marca: CONTERRÂNEA
AQUIRAZ
4
FLORÁGUA IND. E COM. DE ÁGUAS MINERAIS
Marca: ADORÁGUA
SÃO GONÇALO DO AMARANTE
5
INDAIÁ  BRASIL ÁGUAS MINERAIS  LTDA
Marca: INDAIÁ
FORTALEZA
6
LITORÁGUA  ÁGUAS MINERAIS LTDA
Marca: LITORÁGUA
AQUIRAZ
7
MAIS SABOR MINERAÇÃO LTDA
Marca: ACQUALITY
AQUIRAZ
8
MARANHÃO MINERAÇÃO LTDA
Marca: OLIMPIA MINERAL
PACOTI
9
MINERADORA DE ÁGUA LÍMPIDA LTDA
Marca: LÍMPIDA
AQUIRAZ
10
MEUZAMOR ÁGUA E ALIMENTOS INDUSTRIAL  LTDA
Marca: DUCINÁGUA
HORIZONTE
11
NEVÁGUA IND. E COM. DE ÁGUAS
Marca: NEBLINA
GUARAMIRANGA
12
SÃO FELIX IND. DE MINERAÇÃO LTDA
Marca: PACOTI
PACOTI
13
SÃO GERALDO ÁGUAS MINERAIS LTDA
Marca: SÃO GERALDO
JUZEIRO DO NORTE
14
SERRA GRANDE IND. DE  MINERAÇÃO LTDA
Marca: SERRA GRANDE
SÃO BENEDITO
15
SERRABELLA  MINERAÇÃO  E ABASTECIMENTO DE ÁGUA LTDA
Marca: SERRABELLA
CRATO
16
YPIÓCA ÁGUAS MINERAIS IND. E COM.
Marca: NATURÁGUA
FORTALEZA
17
ORVALHO DA SERRA COM E IND. DE RECURSOS MINERAIS LTDA
MARCA: ORVALHO DA SERRA
GUARACIABA DO NORTE


RELAÇÃO DAS EMPRESAS DE AGUAS ADICIONADAS 
DE SAIS COM REGISTRO NO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 Nº
 EMPRESA/ MARCA
LOCALIDADE
1
AGROINDUSTRIAL MOTA LTDA
Marca: HIALINA
SENADOR POMPEU
2
ÁGUA  REGINA  COMERCIAL LTDA
Marca: REGINA
AQUIRAZ
3
ÁGUAS LEVE IND. E COM. DE ÀGUA
Marca: BONÁGUA
FORTALEZA
4
AKIÁGUA IND. E COM. DE ÁGUAS LTDA
Marca: Akiágua
FORTALEZA
5
ALÍPIO CAVALCANTE  MOTA - ME
Marca: SANTIAGO
FORTALEZA
6
AQUAVI IND. E COM. DE  ÁGUA  LTDA
Marca: AQUAVI
PACATUBA
7
AUGUSTO & SILVA LTDA
Marca: FORTÁGUA
FORTALEZA
8
CACHOEIRA DAS ÁGUAS
Marca: APODI
TABULEIRO DO NORTE
9
CLARAFINA  IND.  E COMÉRCIO DE ÁGUAS
Marca: CLARAFINA
FORTALEZA
10
CRISTALINA ALIMENTOS E BEBIDAS LTDA
Marca: SANTA SOPHIA
FORTALEZA
11
DAFONTE  IND. E COM. DE ÀGUAS LTDA
Marca: SANTA  MÔNICA
FORTALEZA
12
FORTALINA  IND.  E  COM.  DE  ÁGUA  LTDA
Marca: FORTALINA
FORTALEZA
13
IARA IND. DE ÁGUAS LTDA
Marca: MINHA ÁGUA
FORTALEZA
14
J. SECUNDINO DE OLIVEIRA - ME
Marca: CLAREZA
FORTALEZA
15
JOSÉ AROLDO GONZAGA ARRUDA- ME
Marca: PRISMA DA SERRA
PACOTI
16
JOSÉ IRAPUAN FREITAS MACIEL - EPP
Marca: SÃO FRANCISCO
FORTALEZA
17
L.W. AGROPECUÁRIA E INDUSTRIAL LTDA
Marca: CLARA
AQUIRAZ
18
MIDOL -  MINERAÇÃO DOLOMITA LTDA
Marca: RICCA
FORTALEZA
19
MINERÁGUA CAP. E TRAT. DE ÁGUA LTDA
Marca: OURO AZUL
FORTALEZA
20
NOSSA  ÁGUA  IND. E COM. DE ÁGUAS LTDA
Marca: NOSSA ÁGUA
AQUIRAZ
21
PEROLA  IND.  E  COM. DE ÁGUA  LTDA
Marca: PEROLA
FORTALEZA
22
RENÁGUA   IND.  E  COM.  DE  ÁGUA   LTDA
Marca: RENÁGUA
FORTALEZA
23
S. A. VASCONCELOS - ME
Marca: SÃO  GONÇALO
SÃO GONÇALO DO AMARANTE
24
S. A. VERÇOSA  ÁGUAS  ENVASADAS
Marca: SANTA  MARTA
FORTALEZA
25
TOP ÁGUAS LTDA
Marca: SAGRADA
AQUIRAZ


26
UIRAPURU INDUSTRIAL E COMÉRCIO DE ÁGUAS LTDA
Marca: UIRAPURU
FORTALEZA
27
DENISE NASCIMENTO GUILHERME-ME            
Marca: MARINÁGUA                           
FORTALEZA


                                    
   




DNPM afirma que não revogará Portarias sobre garrafões de água mineral

Segundo o diretor-geral adjunto do DNPM, medidas são fundamentais à proteção da saúde do consumidor
O diretor-geral adjunto do Departamento Nacional de Produção Mineral, JoãoCésar Pinheiro, afirmou  que o DNPM não revogará as portarias (387/2008 e 358/2009) que estabelecem prazo de validade de três anos para os garrafões retornáveis de 10 e 20 litros destinados ao envase de água mineral, enfatizando que essas medidas são fundamentais à preservação da saúde do consumidor.
A afirmação foi feita durante audiência pública realizada na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados,dia 1º/12, convocada pelo deputado federal Marco Aurélio Ubiali (PSB-SP) para debater a questão com membros da comissão e representantes do setor.
Pinheiro rechaçou ainda o argumento de que envasadores e distribuidores estão tendo dificuldades para adequação às normas, lembrando que a portaria 387 deu prazo de um ano para ajuste do mercado e a 358 estendeu esse prazo por mais oito meses, que só vence em junho de 2010.
Posição da Abinam Na oportunidade, o presidente da Abinam – Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais, Carlos Alberto Lancia, e a presidente do Comitê Científico da entidade, dra. Petra Sanchez, rebateram os argumentos contrários às portarias, expondo toda a legislação que trata do assunto, desde 1997, acampanha de esclarecimento feita pela Abinam/DNPM/Anvisa/Procon junto a envasadores de todo o país e, especialmente, estudos técnicos que demonstram que, após três anos de uso, os garrafões perdem suas características originais, tornam-se permeáveis e ampliam o risco de contaminação da água.
Apoios As posições do DNPM e da Abinam receberam o apoio do deputado Elizeu Aguiar (PTB/PI), argumentando que os interesses econômicos não podem se sobrepor à proteção da saúde do consumidor.
O próprio deputado Ubiali, que é médico, em entrevista à imprensa da Câmara, disse que os debates sobre a questão podem e devem continuar, mas não será admissível que garrafões sem condições de uso coloquem em risco a saúde pública.

Cuidados com os garrafões





                                    

Evite gosto na água



GOSTO DE ÁGUA DE COCO

Viemos informar que em testes realizados em laboratório de Água Mineral, os resultados demonstraram que na higienização do garrafão, ao utilizar álcool na superfície do garrafão e coloca-lo no bebedouro antes da completa secagem do álcool, há formação de um subproduto.

O mesmo não é prejudicial à saúde, mas pode ocasionar alteração de gosto e/ou odor na água, levando a mesma a ficar com o paladar alterado e parecendo água de côco.

GOSTO DE PLÁSTICO

De acordo com a portaria n26/1996, do ministério da Saúde, é determinado um limite de migração total de 50ppm entre material de fabricação do vasilhame e a água envasada.

Basicamente quatro tipos de resinas plásticas utilizadas para fabricação de embalagens para água mineral no mercado nacional, que são policarbonato (pc), o polipropileno (pp), compostos vinílicos(v), onde se inclui o pvc e o polietileno tereftalato (pet).

Como para um mesmo tipo de resina, a composição varia de um fabricante para outro, pode ocorrer maior migração dependendo da marca e resina, podendo chegar a alterar o gosto da água.

GOSTO E ODORES VARIADOS

A água mineral na presença de luz pode desenvolver algas unicelulares. Quanto maior a claridade e alterações na temperatura ambiente, maior a probabilidade de desenvolvimento dessas algas, causando alterações de sabor, odor e cor.

O ideal é se evitar ao máximo a exposição à claridade e aos raios solares diretos ou indiretos.

A presença de sais minerais e até mesmo compostos orgânicos presentes em fontes de águas minerais, associados ao calor e quando a amostra se encontra aberta, ao ar ambiente, são fatores suficientes para que as algas se proliferem em quantidade abundante e alterem as características organolépticas da água mineral.

Algas, como as do gênero anabaema produzem odor de medicamento, as do gênero ceratium produzem odor característico de peixe, e algas, como as do gênero gonphosphaeria, têm a capacidade de produzir sabor doce e odor herbáceo.